Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS, entraram em greve por tempo indeterminado. As reivindicações da categoria são: valorização profissional,
recomposição de perdas salariais e melhores condições de trabalho.
A paralisação já tinha sido aprovada em plenária nacional realizada no último sábado e convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social, Fenasps.
A instituição já tinha notificado o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos sobre a possibilidade de paralisação.
No documento da Fenasps inclui a recomposição das perdas salariais; reestruturação das carreiras; cumprimento do acordo de greve de 2022; reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado; nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social; incorporação de gratificações; jornada de trabalho de 30 horas para todos e cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei; revogação de normas que determinam o fim do teletrabalho e estabelecimento de programa de gestão de desempenho; condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho; fim do assédio moral institucional; e reestruturação dos serviços previdenciários.
Em todo o Brasil, o INSS tem 19 mil servidores ativos. A maioria, 15 mil, formada por técnicos responsáveis pela maioria dos serviços da instituição, assim como 4 mil analistas. Ao todo, 50% dos servidores ainda estão no trabalho remoto.