Minas Gerais abriu 13.784 novos postos de trabalho em janeiro, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na sexta-feira (15/3). Os números de janeiro refletem um saldo positivo, impulsionado por 222.131 admissões e 208.347 desligamentos. Com esse resultado, o estado já acumula mais de 750 mil empregos gerados desde 2019.
Para Amanda Carvalho, diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), “esse resultado é fruto do empenho do Governo de Minas, que no último ano alcançou a marca de mais de R$ 114 bilhões em volumes de investimentos privados atraídos”, destacou.
Retomada de crescimento
No comparativo com janeiro de 2023, houve um aumento na geração de empregos, com 11.903 postos de trabalho a mais que o mesmo período do ano anterior. Com esses números, Minas retoma a sequência de saldos favoráveis registrados em 2023, interrompidos apenas por dezembro, quando houve uma queda de 47 mil empregos.
Destaque nacional
No período considerado, o Brasil registrou saldo de 180.395 postos criados, fruto de 2,068 milhões de admissões contra 1,887 milhão de desligamentos. O país acumula 45 milhões no estoque de empregos.
Nesse acumulado, Minas registra um estoque significativo de empregos, totalizando mais 4,7 milhões de vagas abertas. Esse número representa 10,47% do total de empregos formais registrados em todo o Brasil, evidenciando o papel de destaque do estado na economia nacional.
Minas segue como o segundo estado com maior estoque de empregos do país, atrás somente de São Paulo. O estoque representa a quantidade de pessoas com carteira assinada, empregada tanto no setor público quanto no privado.
Postos criados por região
São Paulo e Minas Gerais alavancaram o resultado alcançado pelo Sudeste brasileiro, fazendo com que a região figurasse como a segunda maior na geração de postos formais em janeiro, atrás da região Sul (que registrou 67 mil postos criados), e à frente das regiões Centro-Oeste (40 mil), Nordeste (11 mil) e Norte (4 mil).
Setores
O setor industrial foi o principal motor desse crescimento, com a criação de 8.581 empregos. Outros setores também apresentaram resultados positivos: Serviços (6.916), Construção (4.820) e Agropecuária (110). Apenas o setor de Comércio apresentou um saldo negativo, com 6.643 postos de trabalho a menos.
Esses números refletem a vitalidade econômica de Minas Gerais e é resultado de políticas de investimentos para promover a geração de empregos. “Esses investimentos impulsionam a abertura de vagas e o crescimento da economia, trazendo uma perspectiva otimista para o decorrer dos próximos meses”, completou Amanda Carvalho.