A segunda fase da Operação “Castelo de Vento” foi desencadeada com o foco em investigações sobre um esquema de sonegação de impostos no setor de carnes e derivados. Houve o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em residências em Uberaba e também apreensão de três veículos. Sete imóveis estão incluídos no processo de investigação. Um dos suspeitos é acusado de dever aproximadamente de R$ 12 milhões à Receita Estadual.
O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais, o Cira-MG, desenvolve investigações em relação ao esquema de sonegação de impostos no setor de carnes e derivados, assim como a ocultação de patrimônio. Os bens apreendidos durante a operação, poderão ser utilizados para futura reparação dos danos causados aos cofres públicos de Minas Gerais.
De acordo com o Cira-MG, o principal alvo desta fase do trabalho possui um extenso histórico de fraudes tributárias, inclusive acumulando débitos com o Fisco Estadual que chegam a R$12 milhões. Esse trabalho contou com a participação de um promotor de Justiça, oito policiais militares e sete auditores fiscais da Receita Estadual.
Já na primeira fase da Operação Castelo de Vento, que foi realizada no dia 8 de maio, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e outros 18 mandados de busca e apreensão. Quatro suspeitos foram presos preventivamente e permanecem detidos e as investigações foram ampliadas. Até o momento, são mais de 20 pessoas físicas, assim como várias empresas envolvidas.
Ainda durante a primeira fase do trabalho, foram apreendidos quase R$2 milhões em espécie que estavam escondidos em um compartimento secreto na casa de um dos empresários suspeitos de participação no esquema criminoso.
Ao todo, 37 produtores rurais já regularizaram a venda de mais de dez mil cabeças de gado. Isso resultou na recuperação de R$6.735.131,88 em ICMS para o estado. Além disso, também foram constituídos autos de infração contra empresas envolvidas, o que totaliza mais de R$1,5 milhão. As ações de auditoria seguem em andamento.